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sábado, 21 de novembro de 2015

Crítica: Canal Lifetime estreia a divertida série Jane the Virgin

Jane the Virgin

Gina Rodríguez, ganhadora do Globo de Ouro, e Jaime Camil protagonizam a leve e divertida comédia dramática; estreia nesta quinta, 19 de novembro, às 22h30 
Quando Jane the Virgin estreou nos Estados Unidos, pelo canal aberto CW, muitos disseram que se tratava de uma série de uma temporada somente, e olhe lá. Com uma vibe de novela mexicana (ela é baseada em uma novela, mas lá da Venezuela) e em um canal que tem como público alvo adolescentes, a série tinha que provar toda semana que era boa e que poderia reter o público.
E provou.
O sucesso, muito mais de crítica que de audiência, foi tanto que ela conseguiu um feito histórico para o canal: vencer um Globo de Ouro, um dos principais prêmios da televisão mundial. O fato, que colocou o canal em evidência, não deu outra saída para a CW que não fosse a certeza da temporada completa.
2ª temporada
A série, que foi renovada para uma segunda temporada nos Estados Unidos, chega ao Brasil esta semana pelo Canal Lifetime, que dá um tiro certeiro, exibindo uma das mais leves e divertidas séries da atualidade. Para a família, bem ao estilo do canal fechado.
O primeiro episódio vai ao ar nesta quinta-feira, dia 19 de novembro, às 22h30.
Juana la Virgen
Baseada na clássica telenovela venezuelana Juana la Virgen, a trama possui eventos que acontecem na vida da ingênua protagonista, Jane Villanueva. A série é estrelada pela ganhadora do Globo de Ouro Gina Rodríguez, pelo galã mexicano Jaime Camil, Andrea Navedo, Yael Grobglas,  Justin Baldoni, a célebre atriz porto-riquenha Ivonne Coll e Brett Dier. A primeira temporada tem 22 episódios, com duração de uma hora cada, e a segunda estreou em outubro nos Estados Unidos.
Jane the Virgin
Jane the Virgin: divulgação
1º episódio – Crítica
O ponto forte de Jane the Virgin, ao menos em seu episódio de estreia, é a dinâmica que o roteiro impõe. Conhecemos a protagonista, Jane (interpretado pela super carismática e talentosa atriz Gina Rodríguez), e ficamos sabendo desde o início que ela não somente é virgem, como é daquelas meninas criadas dentro de um universo religioso bem rígido.
Por conta disto que a premissa da série funciona tanto. Jane é uma super virgem que, entretanto, engravida. Como pode isso acontecer?
Isso aconteceu porque a trama é bem mais extensa e tem vários personagens interessantes, como o seu namorado Michael, detetive de polícia, Rafael Solano, o pai de seu filho, a sua mãe e também a sua avó… e mais alguns personagens que fazem da trama uma sucessão de acontecimentos cômicos, mas também dramáticos, equilibrando os sorrisos com as lágrimas.
Outro ponto forte do roteiro foi trazer toda esta atmosfera de novela mexicana (ou venezuelana) para a série. Primeiro, por uma questão óbvia: a comunidade latina nos Estados Unidos é enorme. E segundo porque toda essa leveza que a série possui é por conta desta vibe latina, com os personagens que no fim das contas são uma otimistas.
A relação de Jane com a sua mãe é um ponto que a trama vai trabalhar durante toda a temporada, e é das mais bonitas e interessantes para a série. A mãe de Jane a teve na adolescência e por isso todos os seus esforços era para que algo assim nunca mais acontecesse na família. Porém acontece, e da mais estranha forma. A gravidez de Jane vai acabar desencadeando muitos diálogos tocantes entre as duas.
Todos irão sorrir e se emocionar muito.
Jane the Virgin estreia nesta quinta-feira prometendo ser uma ótima opção para o público família. A série contempla este perfil, pois é familiar, leve e traz mensagens muito bonitas em seus finais de episódio.

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