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sábado, 21 de novembro de 2015

Cinco razões para ver 'Jane The Virgin'

Remake homônimo da telenovela venezuelana mistura humor e suspense.


Jane The Virgin

Finalmente chega ao Brasil “Jane The Virgin”. Remake da telenovela venezuelana de mesmo nome criada por Perla Farias, a nova versão foi adaptada por Ben Silverman, Gary Pearl, Sofia Vergara e Jorge Granier, e, logo que estreou nos Estados Unidos, no ano passado, foi saudada como uma das melhores do ano.

O roteiro de Jennie Urmana a transformou em uma comédia de erros dinâmica, divertida e cheia de reviravoltas. No início deste ano o papel-título da série deu à norte-americana de origem porto-riquenha Gina Rodriguez o Globo de Ouro de melhor atriz por série de comédia.

A primeira temporada, que tem 22 episódios, estreia amanhã no Lifetime. E, para o leitor que não tem TV a cabo, a boa notícia é que a Netflix deve disponibilizar a série toda brevemente.

 Se você gosta de tramas bem-humoradas, com vilões, galãs, assassinatos e mistério, esse será o seu programa. Se não gosta, dê uma olhada nos itens a seguir (tem alguns poucos spoilers, mas nada que estrague a festa); quem sabe você é fisgado.
A premissa

A história acompanha Jane, que, ainda criança, firma um compromisso com a avó de se casar virgem. E assim é até os 23 anos da moça, quando, acidentalmente, ela recebe uma inseminação artificial. Como era de se esperar, Jane, que namora há anos um policial, engravida. De quem? Do proprietário do hotel em que ela trabalha, que é rico e casado com uma mulher nem um pouco amigável...

O pai

Rogelio de la Vega é o personagem mais hilário da série. Galã de telenovelas latinas, é o suprassumo da vaidade e do egocentrismo. Mas Rogelio (nome que é um verdadeiro trava-línguas quando pronunciado em espanhol) é construído de maneira tão espetacular por Jaime Camil que é impossível não se apaixonar por ele. Descobre tardiamente ser o pai de Jane e quer recuperar o tempo perdido, mais um problema para a já atabalhoada vida da heroína da história.

A narrativa

Assassinatos, mortos que reaparecem, tipos de personalidades dúbias, mistério, investigação, paixões e humor são os ingredientes da trama. O diferencial é usar tudo isso em uma narrativa ágil, em que em um único episódio várias coisas acontecem. A inspiração na novela só serve para dar mais sabor à história.

As mulheres latinas

A família de Jane é constituída só por mulheres. E todas são encantadoras a sua maneira. Alba (Ivonne Coll), a avó conservadora, durona, religiosa, ainda é ilegal nos EUA e, mesmo após vários anos morando ali, só fala castelhano; Xiomara (Andrea Navedo), a bela e jovem mãe da protagonista, engravidou de Jane ainda adolescente, e desde então, tem um dedo podre quando o assunto é homens; e, obviamente, Jane, batalhadora, correta, ética e adorável na sua luta para ter sua vidinha regrada de volta.

O narrador

Uma voz de locutor de rádio, com um forte sotaque latino, é quem nos conta a história. No início de cada episódio, é ele que nos lembra de tudo o que acontecera anteriormente. O divertido é ver que, com o avanço da trama, o narrador fala cada vez mais rápido, tentando dar conta de todos os detalhes. E ele ainda dá pequenos e pontuais pitacos no meio da narrativa, ou para pedir um flashback, ou para chamar a atenção do telespectador para algum ponto. Seu jeito irônico, jocoso e hilário de contar a trama fez Anthony Mendez, o dono da voz, ser nominado para o Emmy.

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