Na última semana, o SBT estreou, em sua programação vespertina, “As Tontas não vão ao céu”. A emissora retorna a exibir a tradicional novela mexicana que marcou, para sempre, a história do canal.
O título da obra remete a mais uma “pérola” televisiva, depois de “Alegrifes e Rabujos”, “Poucas, poucas pulgas”, “Pícara Sonhadora”, “A Usurpadora”, entre tantas outras.
A produção da Televisa conta com o galã Jaime Camil, velho conhecido do público brasileiro. O moreno protagonizou “A Feia Mais Bela”. Seu personagem Santiago Carmona possui semelhanças com Fernando Mendiola. Dois atrapalhados e com tom cômico. Desta vez, Santiago é um cirurgião plástico que levanta “bundas” e “peitos” da mulherada. Ele aproveita a situação para dar em cima de suas “pacientes”.
Já a mocinha da história é Candy, vivida por Jacqueline Bracamontes. Ela descobriu, em pleno dia do casamento, que foi traída. Saiu da festa e inventou uma história que estaria morta. Gancho extremamente exagerado. O então marido Patrício (Valentino Lanús) acredita na mentira e sente eternas saudades de sua ex-amada.
Os três primeiros capítulos começaram com um ritmo frenético e sem envolvimento com o telespectador. Sete dias antes do casamento, três dias antes do casamento, um dia antes do casamento, tempos depois, sete anos depois… As histórias rolaram ao estilo “vapt vupt”. Somente a partir do quarto capítulo, o público pode acompanhar uma história mais linear.
“As Tontas não vão ao céu” é recomendável para maiores de 10 anos. Tal classificação indicativa não se justifica diante de uma história água com açúcar. Muitas crianças participam da novela. Partidas de futebol sempre surgem nestas tramas infantis (igual a “A Vida é um Jogo” que foi cortada pelo SBT).
O SBT retorna a exibir uma produção da Televisa que não deverá alcançar significativos índices de audiência. Mesmo assim, matará a saudade do público que não tem acesso a Rede CNT, emissora que atualmente veicula as legítimas novelas mexicanas.
Font: vcfaz.net
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